- sábado, 07 de dezembro de 2024
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Por Leandro Viegas*
A evolução do mercado de adjuvantes no Brasil é um capÃtulo fascinante do agronegócio que reflete a dinâmica entre inovação, eficiência e responsabilidade ambiental dentro do setor. Recentemente a Kynetec, lÃder global em pesquisa dos mercados agrÃcola e saúde animal, divulgou dados que transparecem essa realidade. Em 2023, os adjuvantes atingiram um marco de R$ 2,9 bilhões em vendas, comparado a R$ 734 milhões em 2015, ou seja, representando um crescimento anual médio de 19%. Este aumento não apenas sublinha a eficácia desse tipo de tecnologia, mas também destaca o compromisso crescente dos produtores brasileiros com práticas agrÃcolas que respeitam o meio ambiente e ao mesmo tempo, mostra a busca por produtividades mais sustentáveis.
Os adjuvantes apresentam funções que variam desde a melhorar a cobertura e aderência de agroquÃmicos sobre as lavouras, até minimizar a deriva e aumentar a absorção nas aplicações. Quer dizer, a classe produtora está percebendo a real importância da utilização desse tipo de tecnologia e que cada vez mais recursos assim se tornam indispensáveis para maximizar o rendimento e a qualidade das colheitas, especialmente em anos com condições climáticas severas como os que temos vivenciado e ainda frente à s oscilações de mercado.
Conforme dados revelados nesta mesma pesquisa, a distribuição de adjuvantes pelo paÃs varia de acordo com a cultura e a região. Ano passado, a soja dominou as estatÃsticas, sendo responsável por 56% do mercado total desse tipo de tecnologia, seguida pelo milho, trigo e algodão. Notavelmente, Mato Grosso emergiu como um lÃder no uso deles, refletindo o papel crÃtico desses produtos em grandes operações agrÃcolas. O sucesso desses estados no uso eficaz dessas soluções ilustra a importância de adaptar práticas agronômicas inovadoras à s caracterÃsticas regionais especÃficas.
Pensando exatamente nessas particularidades, é que por exemplo, a Sell Agro, uma das únicas empresas de soluções agrÃcolas focadas e especializada nesse tipo de tecnologia, desenvolve seu portfólio com produtos para diferentes situações e necessidades. Esses detalhes são muito importantes para que o uso seja o mais assertivo possÃvel, principalmente frente a esse salto que estamos vivenciando.
É fundamental destacar que segundo a Kynetec a adesão aos adjuvantes cresceu muito, com a taxa de uso na cultura da soja aumentando de 87% em 2015 para 98% em 2023. O que temos acompanhado é que o produtor e os profissionais envolvidos também nas operações, tem se apercebido dos inúmeros benefÃcios e que não são poucos, como maior eficiência na aplicação de defensivos, redução de perdas por deriva, e melhor penetração e aderência do produto nas plantas. Estas vantagens são essenciais para otimizar o uso de recursos e minimizar o impacto ambiental, que são uma tendência muito forte exigida até pelos mercados externos.
Aprofundamento nos tipos e funções dos adjuvantes
É importante aqui listarmos e detalharmos os tipos de tecnologia nos adjuvantes que dispomos hoje para os produtores. Há diversificação e cada um desempenha funções especÃficas na aplicação dos agroquÃmicos.
*Administrador, bacharel em Direito e CEO da Sell Agro