Empresa se tornou um braço importante da sociedade através da capacitação, treinamento e ingressão de profissionais com os mais variados tipos e graus de deficiências 

O artigo 34 da Lei Federal de número 13.146 de 2005 determina que uma pessoa com deficiência tenha o direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Apoiada a ela há também a Lei de Cotas 8.213/91 que, em linhas gerais, determina que empresas com mais de 100 empregados devam destinar vagas para pessoas com deficiências. E para reforçar esta equação do que exige o papel e a realidade deste rico universo é que a Cidade Júnior (Curitiba/PR), instituição fundada em 2010, se propõe ir além. “Sabemos que podemos ir além das leis” inicia a diretora responsável Rejane Bressan.

Por meio do desenvolvimento de uma metodologia que carrega o mesmo nome da instituição, Rejane Bressan, Arte Educadora, Mestre em Tecnologia e Especialista em Educação, criou o Método Cidade Júnior com a finalidade de valorizar, aperfeiçoar, treinar e integrar profissionais com deficiência ao mercado de trabalho. “Fomos adiante das quatro linhas daquilo que preconiza as leis. Através desta metodologia conseguimos imprimir todos os benefícios e vantagens que uma determinada empresa passe a ter ao contratar profissionais qualificados pela metodologia”, discorre a executiva.

A implantação do Método Cidade Júnior na Lei da Aprendizagem, segundo Rejane, iniciou efetivamente em 2009 para uma turma em Curitiba dentro do SEST SENAT/PR. “Desde lá passamos a atuar de forma mais efetiva na qualificação profissional pela aplicação do método que, reconhecido pelo Banco do Brasil (BB), foi certificado como Tecnologia Social”, destaca.

“Esta metodologia possui diversas características intrínsecas e diferenciadas capazes de despertar nas mais variadas empresas todas as vantagens e benefícios que um profissional com, independente do grau, ou sem deficiência passa a oferecer dentro dos quadros de colaboradores”, enfatiza e segue: “O projeto Cidade Júnior visa ser uma parceira que, ao lado de empresas interessadas e líderes de Recursos Humanos, age além do que determina as leis. Nosso foco é preparar os jovens com ou sem deficiência para o mercado de trabalho, garantindo a empregabilidade dessas pessoas”, insere.

Atualmente, 140 empresas dos mais variados portes e segmentos fazem parte do projeto e, desse total, 4 absorveram em seus quadros pessoas com deficiência. “Podemos ampliar esse cenário e é esse o nosso maior pleito”, completa Rejane.

Esta afirmação exposta pela diretoria da instituição está atrelada à trajetória e experiência adquirida durante seus 13 anos de atividades ininterruptas. “Desde a fundação, tivemos em torno de 95 vagas abertas que contratam pessoas com deficiência”, recorda e destaca que “em comparação às 7 mil vagas de adolescentes e jovens sem deficiência contratados por meio do nosso projeto, a quantidade de pessoas com deficiência absorvidas é absurdamente menor e a nossa proposta é elevar este quadro”.

Vale lembrar que, neste momento, o Cidade Júnior está passando por uma expansão da marca, ampliando o seu público atendido. Além do Cidade Júnior inicia o Cidade +, projeto pautado pelo slogan “MAIS de nós, para fazer MAIS para você”.

Fonte: Assessoria