- sbado, 07 de dezembro de 2024
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Prejuízos ocorrem quando o suplemento mineral absorve água e dificulta o consumo pelos animais
As chuvas são bem vindas nesta época do ano, pois são elas que indicam o sucesso da safra das forragens tropicais, base da alimentação de vacas leiteiras, ou seja, sinônimo de comida garantida ao rebanho para o ano seguinte. Contudo, é preciso ter atenção a alguns detalhes no que diz respeito à mineralização dos animais, especialmente das categorias e sistemas baseados em pastejo.
“O produtor precisa dedicar atenção especial ao realizar a suplementação mineral a campo, muitas vezes em cocho aberto, sem proteção contra a chuva. Quando ela chega, há risco imediato do produto receber umidade e, com isso, perder os níveis de garantia de macro e microminerais descritos no rótulo, devido a reação com a água. Além disso, a umidade causa empedramento do produto no cocho, podendo reduzir o consumo por parte dos animais, causando desperdícios e uma sub-suplementação que é indesejável.”, alerta Tarciso Villela, coordenador técnico da Trouw Nutrition.
Villela reforça que além da perda de nutrientes em contato com a água, o suplemento também se torna menos atrativo para as vacas, por apresentar crostas e emblocamento, resultando em menor ingestão e, consequentemente, piora no desempenho, fertilidade e imunidade.
“O cenário de margens estreitas não permite erros ou prejuízos aos produtores. A deficiência de determinados minerais nos sistemas de produção a pasto provoca perdas não perceptíveis inicialmente, mas que a longo prazo afetam os resultados econômicos, como redução da imunidade e da produtividade das vacas”, detalha o especialista da Trouw Nutrition.
Ele aconselha, além da melhor suplementação via alimentos concentrados, a melhorias na infraestrutura do cocho para prevenção de prejuízos, mas isso nem sempre evita que o suplemento mineral entre em contato com a água. Para isso, Tarciso Villela destaca uma tecnologia que garante a integridade dos suplementos, mesmo em cochos descobertos: a tecnologia Dry®, Trouw Nutrition, que mantém o equilíbrio nutricional, suportando a chuva e a umidade porque repele a água e mantém a concentração de minerais.
“Observamos nas fazendas leiteiras um movimento de transformação tecnológica, e isso ocorre de modo geral, em todas as regiões. Tais avanços impactam diretamente o resultado da produção de leite. Sabemos que cada compra é um investimento e, nada mais justo, que o produtor receba os benefícios pelos quais pagou, convertidos em ganho de peso, fertilidade e saúde dos animais. Dry® é uma daquelas tecnologias que proporcionam melhor suplementação, confere maior palatabilidade ao suplementom e menos desperdícios com sal mineral na estação das águas”, completa o coordenador técnico.
Fonte: AI