- sbado, 08 de novembro de 2025
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Empresa reforça que o impacto das micotoxinas nos suínos vai além da performance e exige estratégias que combinem adsorção, imunomodulação e integridade intestinal
A presença de micotoxinas na alimentação dos suínos continua sendo um dos principais desafios para a sustentabilidade e o desempenho da produção. Produzidas por fungos que contaminam os grãos durante o cultivo, transporte ou armazenamento, essas toxinas podem causar prejuízos expressivos à resposta imune e comprometer a saúde intestinal, comprometendo o desempenho produtivo dos animais, mesmo em baixas concentrações, dependendo da sensibilidade da fase produtiva e da sinergia entre diferentes micotoxinas.
“Estamos falando de um risco silencioso e persistente”, explica o médico-veterinário e líder de Suinocultura da Trouw Nutrition na América Latina, Vladimir Borges. “Muitas vezes, o produtor não percebe os efeitos imediatamente, mas observa quedas sutis no desempenho, maior susceptibilidade a doenças e respostas vacinais inconsistentes. Isso tudo pode estar relacionado à exposição crônica às micotoxinas”.
Nos últimos anos, avanços nas técnicas de diagnóstico e monitoramento tornaram mais clara a amplitude do problema. Estudos e monitoramento recentes indicam que é raro encontrar lotes de ração totalmente livres de micotoxinas, já que diferentes cepas de fungos produzem compostos variados, capazes de afetar múltiplos sistemas do organismo animal.
Diante desse cenário, a adoção de estratégias multifatoriais de mitigação tem se mostrado essencial. Segundo Borges, o manejo nutricional deve ir além da simples adsorção das toxinas, tradicionalmente feita com argilas ou silicatos, e incluir mecanismos que protejam o sistema imunológico e preservem a integridade intestinal.
Um exemplo dessa abordagem integrada é a linha TOXO, desenvolvida pela holandesa Trouw Nutrition, que combina três princípios de ação: capacidade de adsorção, modulação imunológica e suporte à barreira intestinal, destaca o especialista. A formulação inclui bentonita de alta pureza, selecionada segundo normas europeias, com comprovada eficiência na adsorção de micotoxinas e endotoxinas. Além disso, contém β-glucanos altamente purificados, que atuam como agentes imunomoduladores, e biopolímeros específicos que reforçam as junções estreitas do intestino.
“Essas combinações são importantes porque as micotoxinas não afetam apenas a performance produtiva, mas também o equilíbrio fisiológico do animal”, ressalta Borges. “O objetivo é reduzir os impactos de forma abrangente, protegendo o intestino, fortalecendo o sistema imune e garantindo uma resposta mais eficiente frente aos desafios sanitários”.
Com margens de produção cada vez mais estreitas e exigências sanitárias em constante evolução, o controle das micotoxinas tornou-se uma etapa estratégica da gestão nutricional. Investir em monitoramento, boas práticas de armazenamento e soluções que atuem em múltiplas frentes tem se mostrado essencial para manter a rentabilidade e o bem-estar dos suínos, afirma.
O controle de micotoxinas foi um dos destaques da Trouw Nutrition na última semana, durante o 21º Congresso Nacional Abraves, realizado em Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Fonte: Assessoria de Imprensa.